agora que eu estou reparando que eu não escrevi nada sobre o encontro do gaita-l em campinas
foi assim
fomos eu, cris e urian no busão que saía daqui prá campinas. campinas e santos são cidades onde, de busão, só se pode sair de BH à noite e chegar de madrugada. surpreendentemente eu dormi na viagem (não é do meu feitio) mas a cris e o urian dormiram pouco.
aliás, algo que fizemos pouco foi dormir, mas quem viajou prá dormir?
chegamos de madrugada, devia ser algo em torno de 4 da matina, e tava o gazela lá buscando a gente na rodoviária. Isso considerando que o cara tava envolvido na organização do evento e que o show de sexta tinha ido até alta madrugada, então o cara nem tinha dormido direito. Um santo, o Gazela.
fomos pra chácara que o pessoal alugou, que era meio longe, mas era grande e tinha quartos com banheiro confortáveis e bacanas, uma geladeira generosamente recheada de comidas e bebidas e um preço de pai prá filho. Show de bola. Estava no quarto então eu, a cris e o urian, no quarto ao lado, o casal Morenno, no outro, a Clara e a Paula da OPG, no outro, o Little Will e o Geison (os harmônicos), no outro, o Delson, um cara da cromática de BH que a gente conheceu lá) e no andar de baixo, os organizadores Gazela, Eisinger e Xavier.
dormimos um pouco e fomos pro borda de ouro ver o Eisinger tocar com o trio dele, que foi um show duca. Finalmente pude bater um bom papo com o Bira, compramos o zine dele e etc e foi muito bom. Rangamos pizza, comprei gaitas do porta-malas do Morenno (um porta-malas que é o sonho de qq gaitista) e ainda convenci o Édson a levar uma gaita também (o preço tava muito bom).
de lá fomos prá escola de música onde o Gazela leciona e apresentei o projeto do SBRAH. Dois telões e skype com o Bresslau direto do Canadá, chiquérrimo. Depois quero ver o que o Morenno filmou desse negócio. Foi bem bacana, o pessoal tava muito animado com o projeto e
estamos tocando ele adiante inclusive.
então fui ver a passagem de som do pessoal enquanto a cris, o urian, o delson, e o casal morenno foram para a chácara (que por sinal não tem um bom sinal de celular). Antes da passagem de som, voltei prá chácara com o xavier pq descobrimos que o pessoal tinha pulado o muro prá entrar pq eles foram sem a chave... e cada suíte tinha uma chave, e a nossa chave tava comigo...
dormimos mais um pouco e aí fomos pro show. a primeira metade do show foi "das antigas", com as orquestras de sampa e de campinas, os harmônicos e uma palhinha do
gaitista homenageado, Geraldo de Oliveira. A segunda metade foi o Gazela tocando com a banda do Big Chico
Blues, showzinho show de bola, e depois abriram para as canjas (toquei um pouquinho, mas confesso que achei a oportunidade muito boa prá papear com o pessoal da OPG, que eu conhecia mais de vista ou de "alôs" e "olás". Galera muito bacana) e terminou na tradicional fila de gaitistas malucos tocando por todos os cantos até o lugar fechar. Diversão garantida.
dormimos algumas horas e fomos prá rodoviária (novamente, o santo do Gazela) onde a cris e o urian voltaram com o delson, que tava em passos e que ia voltar de lá de carro, uma boa economia de passagem, e eu fui pro terminal tietê, encontrar com a Lud e a irmã dela, a Luana, que tava vindo passar uns dias com a gente em BH.
dormi pouco, diverti muito. :-) e a galera de campinas tá de parabéns pela organização. Eu sei o trabalho que dá, e o bom de vc passar o bastão adiante é que as pessoas inovam, melhoram, e se vc tirava leite da pedra, eles tiraram whisky da pedra ;-)