Bem, como a Lud estava viajando com a Teresa neste fim de semana, eu meio que tirei meu atraso com o blues.
Na sexta, dei um pulo na Status onde teve show da
banda do Samir. Dei uma canja com o Osmar por lá. Acho que já falei isso.
Sábado fiquei quietinho, reinstalando a máquina aqui de casa, fazendo companhia prá Zul.
Domingo (hoje) dei um pulo na praça Santa Teresa, encontrei o Luís e seu filhinho, o Arturo, que agora tá com uns 3 meses (tamanho de 5), e com o Sol, que o filho já tá bem grandinho tb (convenhamos, o próprio Sol é um sujeito meio grande). Minha cromática vai pro Sol. Passei o telefone que eu tinha do Urian pro Luis. Parece que tem coisas dele com o Urian ainda.
Pus minha camisa do
Gaita-BS. Tinha que ser uma camisa de blues, mas em bom estado. Eu ia colocar a do
Yellow Cab, mas ela mofou na minha gaveta (como assim????????????). Muito azar, era uma das minha favoritas.
Aí conheci o "Véio" (Washington) e mais um monte de gente que eu nunca tinha visto, a maioria, gaitistas. O pessoal tá empolgado e o "Véio" tá correndo atrás prá
barbearia dele acontecer. Estava lá também o Jeová, o cara responsável pela programação da Quarta Blues do
Estúdio B. Ele tem uma tarefa difícil nas mãos, mas está tirando água da pedra, transformando a Quarta da casa no Happy Hour do blues em BH, abrindo espaço para um monte de bandas de blues que, novamente, são novas para mim (bem, eu estou fora do circuito já tem um tempo).
Aí fui pro Johnny Winter, onde o
Osmar abriu, com muita competência. O Johnny Winter tá bem velhinho, anda com dificuldade e deu o show sentado, mas ainda dá no couro. Claro que com limitações, mas é um show que absolutamente vale a pena. No show, acabei de encontrar com mais um monte de gente do restrito cenário do blues em BH e me atualizei de algumas novidades. Fiquei feliz inclusive em encontrar gente que eu não via há anos, como o
Reinaldo, um dos guitarristas mais sérios que eu conheço.
E foi legal poder trocar umas idéias com o Édson. Tinha um bom tempo que a gente não conversava.
No mais, parece que eu fiquei uma eternidade fora e um monte de coisas mudou, mas não tanto a ponto de eu ter a impressão que não continua sendo BH. O que é interessante é perceber os ciclos. E pelo jeitão como as coisas vão, parece que BH vai experimentar um próximo pequeno "boom" de renovação de público e bandas de blues em breve.
É esperar para ver.
ps. tive tb uma grata surpresa de conhecer o cara do blog do Mate Couro. Eu tenho acompanhado meio que de longe, mas já deu pra ver que é um cara legal com uma proposta interessante. Quem não conhece, eu recomendo:
http://matecouro.blogspot.com/