Cara, difícil dizer.
Os custos com mão de obra foram reduzidos drasticamente.
Porém a tecnologia era muito cara e sensível. O sistema quebrava frequentemente, ouvi dizer.
Além disso, para a automação dar certo, a Hohner decidiu aliviar algumas tolerâncias nas gaitas, o que as tornou menos sensíveis ao sopro e menos agradáveis de se tocar.
No final das contas, o que aconteceu foi que a Hohner não teve mais dinheiro para consertar o sistema, que foi desmontado pouco a pouco. Se a culpa foi do sistema, da qualidade das gaitas ou de administração ruim da companhia, ninguém sabe. Provavelmente tudo junto.
Eu acredito que, usando tecnologia atual, dê para automatizar uma boa parte do processo produtivo da gaita garantindo uma alta qualidade no instrumento.
A Suzuki afina algumas gaitas parcialmente a laser. Nesse processo, o cotnrole automatizado de qualidade é uma realidade.
O ponto mais difícil de ser automatizado é, sem dúvida, o ajuste das alturas das palhetas (sendo mais específico, a definição correta do curva de assentamento da plaheta). Em todos os outros processos eu acredito que máquinas são melhores que seres humanos.
Só que máquinas são caras. Bem caras.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Automação na fabricaçãod e gaitas
Nos comentários do artigo "Controle de qualidade automático em gaitas" o Kenji me perguntou se a automação que a Hohner usou nas décadas de 80 e 90 nas gaitas da série MS valeu a pena ou não. Aqui a minha resposta.
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