tem um tempo que eu tava querendo pingar um pensamento sobre isso aqui.
acho que todo mundo já reparou no sucesso dos concursos de air guitar, no sucesso do guitar hero, do rock band e tal. Qual é o lance? O lance é que para atingir o sucesso, todos têm que participar da brincadeira.
já pensou se no guitar hero, as pessoas tivessem que REALMENTE saber tocar guitarra?
a gente vê um monte de gaitas de brinquedo por aí, ou são aquelas gaitas vagabundas com corpo de plástico colorido ou são gaitas mais simples com caderninho prá colorir e por aí vai. É a abordagem tradicional.
a idéia, teoricamente, seria atrair desde a infância os novos aficcionados por gaita com um novo brinquedo? Ou seria aproveitar a produção das fábricas de gaita para explorar outro nicho?
refazendo as perguntas: quem vende gaita de brinquedo, vende GAITA ou vende BRINQUEDO?
porque, convenhamos, como brinquedo, uma GAITA não é tão divertida quanto uma guitarrinha chinesa onde vc aperta vários botões e cada uma toca uma coisa.
crianças gostam de GAITAS ou de BRINQUEDOS?
a Hering, milhões de anos atrás, fabricava instrumentos de brinquedo que tocavam de verdade. Não eram propriamente brinquedos, eram instrumentos. Um brinquedo bacana por um lado porque permitia tocar músicas, mas chato por outro porque a criança tinha que efetivamente aprender a tocar alguma coisa naquilo.
eu confesso que fico sem saber se as gaitas de brinquedo deveriam ter apenas o formato de gaita e tocar uma música diferente a cada sopro, ou se deveriam ser apenas gaitas inferiores (vão quebrar mesmo...) com uma aparência colorida.
ou as gaitas de brinquedo que tocam de verdade são MAIS legais justamente por serem uma forma de fazer as crianças aprenderem alguma coisa?
é o que a gente pensa né? vamos dar um dever de casa com cara de brinquedo pro nosso filho virar um gênio. Mas talvez, não seja por este caminho não.
O que VOCÊ acha?
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