O que eu achei boa idéia do evento: conciliar show de blues com ações de caridade e integrar com ações de conscientização cultural
Show Blues Etílicos
Hoje – 21h (com abertura da banda BR Blues Band)
London Pub – Avenida Floriano Peixoto, 39 – Centro
Ingresso: Um brinquedo novo (exceto armas e carros de guerra)
Mesas esgotadas
Entidades que se beneficiarão com a doação de brinquedos:
• Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS
• Creches Comunitárias Associadas de Uberlândia - 4 unidades
• Associação Antônio e Marcos Cavanis
• Associação Escolinha Tempo de Vencer
Ações educativas Blues Sesc
Inscrições abertas
26/11, amanhã
14h às 18h
Minicurso de Guitarra: O ritmo do Blues e suas especificidades
Beto Rosa – músico e produtor musical
27/11, sexta-feira
15h às 17h
Palestra: Uma história do Blues: dos lamentos ao Rock’n’Roll
Professor Estefani Martins – professor, produtor cultural e pesquisador na área de historiografia musical e multimeios.
20h às 22h
Palestra: Fundamentos da música negra norte-americana.
Professor Cristhian Lima – professor de sociologia, pesquisador na área de historiografia religiosa e cultura africana.
Local: Sesc - Rua Benjamin Constant, 844 - Aparecida
E o Flávio dando um depoimento que 1/2 que concorda com meu argumento (entrar no mercado está mais difícil) e 1/2 que discorda do meu argumento de que o gaitista deve tentar caminhos inovadores (fãs de blues serão sempre fãs de blues).
(...)Formado em dezembro de 1985 no Rio de Janeiro, quando todos os integrantes tinham uma média de 22 anos, o Blues Etílicos mantém a popularidade no país. “Quando começamos era mais fácil. Tocávamos no rádio, tinha gravadora investindo, muita televisão. Viramos uma marca. Pra quem está começando hoje, é mais difícil”, disse Flávio Guimarães.
Quanto à massificação de bandas de todos os estilos, Flávio acredita que muitos entram na área musical para ganhar dinheiro, diferente de quem entra porque gosta, porque quer se expressar. “Essas bandas entram sabendo que daqui dois anos não vão existir. Quem gosta de blues hoje, vai gostar amanhã, não é passageiro. Os jovens precisam entender que o que é bom não precisa ser novo. Alguns não sabem nem o que é Rolling Stones”, disse o vocalista.(...)
A bem da verdade, eu acho que a grande maioria das bandas de blues no brasil não está aí para ganhar dinheiro, até pq o mercado é bem apertado. Quase todos os bons blueseiros que eu conheci (e não foram poucos) estavam nessa pq absolutamente amam o blues de forma intensa e sincera.
Eu tb acho que as pessoas deveriam procurar saber mais sobre outros estilos, abrir a mente para sons mais antigos e etc. Por outro lado, eu acho que o Blues Etílicos, quando surgiu, surgiu também com uma proposta inovadora, que na época eles mesmos chamavam de "Up Blues", que significava "nosso blues é dançante e vc pode se divertir, não vai ser um show com um monte de gente velha tomando whisky".
ALIÁS, eu acho que uma banda de blues que quiser alcançar o sucesso deveria medir sua audiência pelo número de mulheres no recinto. Mulheres são o filé do público, não fazem confusão, alegram o ambiente e são multiplicadoras de público. São hubs sociais naturais. Se uma banda de blues conseguir aliar num show [1] boa música + [2] diversão + [3] um ambiente onde os caras não sejam uns chatos pegajosos, eu acho líquido e certo que vai mudar o que a gente chama de blues ;-)
Olha, se eu te falar que tinha isso no Madam's Organ, em Washington DC, vc acredita?
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