O Kenji como é muito bonzinho me aceitou para postar aqui, então o que eu devo fazer e me manisfestar de alguma maneira...
Sou um entusiasta confesso do cromatismo na gaita diatônica, apesar de tocar mal a diatônica e estar estudando mais a gaita cromatica, portanto nada mais justo falar desse assunto aqui...
Gosto muito do trabalho do Sebastien Charlier, desde a primeira vez que ouvi o Just Jazz, que foi um trabalho que ele disponibilizou na internet, e acho que apesar dos problemas apresentados neste primeiro trabalho, foi um ato de grande coragem gravar temas de jazz de caras consagrados... Os problemas deste primeiro trabalho? É evidente seus problemas com afinação em overbends e em certos bends tb. Talvez o timbre não agrade a todos, mas esse não é um fotor que me incomoda tendo em vista que não podemos ficar comparando o timbre de um saxofonista de rock com o timbre de um musico de cool jazz e fazer um simples juizo de valores... Achei que ele pegou temas que em consenso são dificeis para qualquer um e acho que causaram em algumas pessoas impressões ruins, como é o caso de Giants Steps, musica do São John Coltrane (detalhe tem uma igreja nos EUA que reverência ele com cultos onde todos tocam jazz), que tem mudanças de acordes absurdas e extremamente rapidas.
O que me surpreende atualmente é que o som atual de seu novo disco "Diatonic Revelations", o qual pude escutar alguns trechos, parece muito bom. Ele está com um timbre mais consciente e firme, uma boa afinação e o detalhe dos arranjos, onde traz uma banda completa, que soa diferente do seu primeiro trabalho com violão acustico, o qual remete a uma sonoridade meio Django/Grapelli...
Isso demonstra cada vez mais uma busca por novas possibilidades dentro da diatônica, o que remete tb a necessidade clara de um nivel de estudo tecnico teórico avançado, portanto essa nova geração do cromatismo tá fazendo bem a lição de casa...
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