pois então, o Leandro Ferrari traz a BH o gaitista paulista Sérgio Duarte par ao projeto Minas Harp, que é uma iniciativa que o Leandro organiza e banca, creio que com praticamente lucro zero, visando promover a gaita em BH, e principalmente, trazer opções para o nosso capenga cenário cultural.
o Sérgio não é o meu gaitista favorito, mas verdade seja dita, o Sérgio é provavelmente um dos gaitistas mais importantes do Brasil. A primeira vez que ele veio a BH foi com o Leandro tb (acho que na época ele tava no Mandinga Blues) e na época o Leandro pegava aulas com o Sérgio pq não tinha professor de gaita blues em BH.
em SP, a mesma coisa, o Sérgio foi o primeiro professor de gaita blues de muito gaitista paulista, e podemos dizer com certeza que sem ele, teríamos hoje menos da metade dos gaitistas famosos de SP.
o que o Sérgio fez em SP foi o que o Flávio Guimarães fez no RJ. Ele praticamente foi a pedra angular da gaita blues no estado dele.
tecnicamente, o Sérgio é impecável e toca **um bocado**, e eu vou no show assim mesmo pq como o Sérgio não vai ter a banda dele aqui (ele deve tocar com alguma banda que o Leandro arrumar pro evento), provavelmente o repertório dele aqui vai ser em cima dos clássicos do blues, que ele e o Leandro dominam. Piece of cake pros dois.
e tb vou pq eu quero apoiar a iniciativa e pq meus amigos devem estar lá.
então convido vcs a conhecerem o trabalho do Sérgio Duarte semana que vem. aproveitem pq sempre é um sofrimento para trazer gaitistas para BH e oferecer um tratamento decente e profissional como o que o Leandro provê para estes caras. Prá quem gosta de gaita e blues, eu acho que vale a pena.
e tem o workshop tb. datas, lugares, horários... tudo no site do leandroferari.com
tá dado o recado
quarta-feira, 29 de março de 2006
sexta-feira, 24 de março de 2006
só adiantando algumas coisas
1. quando eu voltar a bh vou ter de filmar a galera tocando. sorry. e mandar pro pessoal em DC. vão treinando aí e encham o saco do dri ;-)
2. o allen holmes me deu 2 cds dele pra eu fazer o que eu quiser com eles, fora o terceiro que eu comprei dele, então eu vou fazer exatamente o que ele falou para eu fazer com eles: o que eu quiser. eu ouvi churrasco?
3. tou fazendo uma coletaneazinha do gaita-l aqui pra aplicar a galera. não fiz antes pq só segunda meu computador de casa foi trocado por um que não reboota sozinho e que tem gravador de cd. tudo bem que a qualidade dos mp3 do site do gaitabh não são aquelas coisas, mas já vão dar uma noção bem legal prá galera de que o buraco da gaita, no brasil, é bem mais embaixo ;-)
4. nada a ver com gaita, mas vou aplicar mestre ambrósio na Lilly, que é a violinista legal que eu conheci aqui. acho que ela vai endoidar quando ouvir rabeca ;-)
5. dia primeiro de abril chegando. kenji voltando. putz, nao vejo a hora. quero minhas três gatas cara!
6. bresslau, tô na correria aqui pra editar os videos aqui, se não der tempo de te mandar a mesma coletaea que eu tou querendo deixar pro pessoal da barbearia, eu te mando do brasil mesmo ok? (saindo daqui eu creio que chegaria mais rápido e sairia mais barato). são (até agora) 6 fitas de 1h 30m cada que eu tou triando e separando só o filé. felizmente meu gravador de dvd permite compactações de até 8 horas por DVD, mas vou usar compactação de 4 horas por DVD
7. vou produzir um texto massa sobre a gaita no brasil pro povo poder entender o contexto do cd que eles vao ganhar (na verdade eu peguei a nata dos cds e chapei 2 cds, puxando obviamente sardinha pro povo de bh), presentão ;-)
é só o começo. a caixa de pandora tá lá, escancarada ;-)
2. o allen holmes me deu 2 cds dele pra eu fazer o que eu quiser com eles, fora o terceiro que eu comprei dele, então eu vou fazer exatamente o que ele falou para eu fazer com eles: o que eu quiser. eu ouvi churrasco?
3. tou fazendo uma coletaneazinha do gaita-l aqui pra aplicar a galera. não fiz antes pq só segunda meu computador de casa foi trocado por um que não reboota sozinho e que tem gravador de cd. tudo bem que a qualidade dos mp3 do site do gaitabh não são aquelas coisas, mas já vão dar uma noção bem legal prá galera de que o buraco da gaita, no brasil, é bem mais embaixo ;-)
4. nada a ver com gaita, mas vou aplicar mestre ambrósio na Lilly, que é a violinista legal que eu conheci aqui. acho que ela vai endoidar quando ouvir rabeca ;-)
5. dia primeiro de abril chegando. kenji voltando. putz, nao vejo a hora. quero minhas três gatas cara!
6. bresslau, tô na correria aqui pra editar os videos aqui, se não der tempo de te mandar a mesma coletaea que eu tou querendo deixar pro pessoal da barbearia, eu te mando do brasil mesmo ok? (saindo daqui eu creio que chegaria mais rápido e sairia mais barato). são (até agora) 6 fitas de 1h 30m cada que eu tou triando e separando só o filé. felizmente meu gravador de dvd permite compactações de até 8 horas por DVD, mas vou usar compactação de 4 horas por DVD
7. vou produzir um texto massa sobre a gaita no brasil pro povo poder entender o contexto do cd que eles vao ganhar (na verdade eu peguei a nata dos cds e chapei 2 cds, puxando obviamente sardinha pro povo de bh), presentão ;-)
é só o começo. a caixa de pandora tá lá, escancarada ;-)
segunda-feira, 20 de março de 2006
Pé na jaca
Bem, aí o Pablo (o Fagundes, de Brasília) me mandou um link legal prum vídeo dele na TV Câmara. Muito legal, parece que ele tem uns contatos legais nas TVs estatais, e as TVs estatais resolvem gastar o budget delas colocando os vídeos online. Jóia. Não irei discutir se isso é dinheiro público bem investido ou não, mas fico feliz de poder ver algumas coisas pela internet (santa ADSL)!. Notem que na página tem link para o bloco dois do programa.
Aí eu vejo e ouço a segunda música do bloco um, que me soa familiar. É Pé na jaca, um chorinho que eu fui ouvir pela primeira vez em janeiro, no Rio. E, para felicidade de vcs, eu gravei, pois era o Otavio Castro tocando. Tá lá no youtube.
Legal é comparar as duas versões. Deixem-me parar por aqui, senão eu começo a falar de como cada gaitista é foda à sua maneira.
Tchau,
Snowboarding Fernando (acabou a temporada, oficialmente ontem).
Aí eu vejo e ouço a segunda música do bloco um, que me soa familiar. É Pé na jaca, um chorinho que eu fui ouvir pela primeira vez em janeiro, no Rio. E, para felicidade de vcs, eu gravei, pois era o Otavio Castro tocando. Tá lá no youtube.
Legal é comparar as duas versões. Deixem-me parar por aqui, senão eu começo a falar de como cada gaitista é foda à sua maneira.
Tchau,
Snowboarding Fernando (acabou a temporada, oficialmente ontem).
quinta-feira, 16 de março de 2006
tocando com os fiddlers
acabou que virou um post cross-blog, a história do Kenji tocando com os velhinhos violinistas...
muito legal como cromática combina com violino (mais que diatônica)
engraçado pq eu sempre quis aprender violino, pensando bem, talvez os instrumentos tenham suas similaridades...
e ouvindo o foda do franz chmel tocando clássicos, muitas vezes peças para violinos, a semelhança fica ainda mais aparente...
muito legal como cromática combina com violino (mais que diatônica)
engraçado pq eu sempre quis aprender violino, pensando bem, talvez os instrumentos tenham suas similaridades...
e ouvindo o foda do franz chmel tocando clássicos, muitas vezes peças para violinos, a semelhança fica ainda mais aparente...
quarta-feira, 15 de março de 2006
Cantando em harmônicos
Bem, a tênue linha que liga esse post à gaita é que o grupo Hazmat Modine, que tem dois gaitistas na banda, usa essa a técnica.
Mas, como esse blog é, ao meu entender, um blog de música, chequem esses dois links.
Primeiro, ouçam:
http://www.pressionlive.com/php/
media_mp3_video_gratuit_concert_live/
mp3_video.html#
Depois entendam:
http://en.wikipedia.org/wiki/Overtone_singing
Bom apetite,
Bresslau
Mas, como esse blog é, ao meu entender, um blog de música, chequem esses dois links.
Primeiro, ouçam:
http://www.pressionlive.com/php/
media_mp3_video_gratuit_concert_live/
mp3_video.html#
Depois entendam:
http://en.wikipedia.org/wiki/Overtone_singing
Bom apetite,
Bresslau
domingo, 12 de março de 2006
Mais vídeos da Archie Edwards Blues Heritage
(1) : Saint James Infirmary
(2) : Everybody in a jam
E usando a camisa de Trossingen que eu ganhei do Bresslau ;-)
(1) : nesse vídeo não aparece um dos gaitistas, que inclusive eu esqueci o nome, mas que é a cara do Zé Raimundo ;-) e que canta tb. O gaitista do fundo é o Steve, que toca um bocado (ele alterna cromática oitavada e diatônica), o menino do meio que fica de braços cruzados toca piano e eu gravei ele tocando Autumm Leaves e o cara no violão é o Carl, um sujeito fodasso e que toca sax, piano, guitarra, bandolim, do que eu já vi até agora ;-). Infelizmente meu solo foi filmado de costas, mas eu não tinha muita opção na hora prá poder gravar, mas pelo menos rola de ouvir. Não ficou nenhuma maravilha mas eu fiquei satisfeito. Bem, quando eu estiver mexendo é pq eu estou tocando.
(2) : isso é o que acontece tipicamente na barbearia. A galera vai solando meio que em ordem, exceto quando quem canta chama pelo nome. Eu vou falar que tal sujeito está à direita ou à esquerda do outro e isso significa do ponto de vista de quem vê o vídeo, ok? Logo no início aparecem a Donna, que canta e toca violão (gente boa, me deu carona pro metrô, conhece um bocado de política sul americana e a gente ficou conversando sobre política, bem legal), do lado dela o Don, que é o cara de cavanhaque branco que toca violão e gaita, aí eu viro a câmera prà esquerda e pego dois caras, um de camisa verde e um de camisa azul, ambos eu não sei o nome, mas o cara de camisa verde canta horrores e o cara de camisa azul toca horrores. Na volta dá pra ver o Carl tocando sax ao fundo. O primeiro gaitista a tocar é o Steve, com a camisa da Stax (selo de música blues/soul/jazz de chicago se não me engano). O negão à esquerda (o cara deve medir 1,90m) é o Mike e é um dos donos da barbearia, canta e toca horrores, gaita, violão, percussão, o caralho aquático. O cara à direita do Steve, de óculos, no slide, eu esqueci o nome, o chinês de jaqueta é o Henry Chuong e até me deixou o cartão dele e toca ok. A dona na gaita é a Pearl, na casa dela que foi o workshop, gente boníssima, o cara do baixo é o Tom, que toca tb piano e violino, tem uma banda que toca toda quarta aqui, gente boa tb (tb já me deu carona no metrô), o cara de boné vermelho eu esqueci o nome mas estava no workshop do Allen, tem uma pancada de XB-40's, gente boa tb. Depois dele vem o cara de camisa azul (que tinha aparecido no início) e que eu esqueci o nome, tocando na national steel, vai pro sax do Carl e fecha na Donna, que canta.
(2) : Everybody in a jam
E usando a camisa de Trossingen que eu ganhei do Bresslau ;-)
(1) : nesse vídeo não aparece um dos gaitistas, que inclusive eu esqueci o nome, mas que é a cara do Zé Raimundo ;-) e que canta tb. O gaitista do fundo é o Steve, que toca um bocado (ele alterna cromática oitavada e diatônica), o menino do meio que fica de braços cruzados toca piano e eu gravei ele tocando Autumm Leaves e o cara no violão é o Carl, um sujeito fodasso e que toca sax, piano, guitarra, bandolim, do que eu já vi até agora ;-). Infelizmente meu solo foi filmado de costas, mas eu não tinha muita opção na hora prá poder gravar, mas pelo menos rola de ouvir. Não ficou nenhuma maravilha mas eu fiquei satisfeito. Bem, quando eu estiver mexendo é pq eu estou tocando.
(2) : isso é o que acontece tipicamente na barbearia. A galera vai solando meio que em ordem, exceto quando quem canta chama pelo nome. Eu vou falar que tal sujeito está à direita ou à esquerda do outro e isso significa do ponto de vista de quem vê o vídeo, ok? Logo no início aparecem a Donna, que canta e toca violão (gente boa, me deu carona pro metrô, conhece um bocado de política sul americana e a gente ficou conversando sobre política, bem legal), do lado dela o Don, que é o cara de cavanhaque branco que toca violão e gaita, aí eu viro a câmera prà esquerda e pego dois caras, um de camisa verde e um de camisa azul, ambos eu não sei o nome, mas o cara de camisa verde canta horrores e o cara de camisa azul toca horrores. Na volta dá pra ver o Carl tocando sax ao fundo. O primeiro gaitista a tocar é o Steve, com a camisa da Stax (selo de música blues/soul/jazz de chicago se não me engano). O negão à esquerda (o cara deve medir 1,90m) é o Mike e é um dos donos da barbearia, canta e toca horrores, gaita, violão, percussão, o caralho aquático. O cara à direita do Steve, de óculos, no slide, eu esqueci o nome, o chinês de jaqueta é o Henry Chuong e até me deixou o cartão dele e toca ok. A dona na gaita é a Pearl, na casa dela que foi o workshop, gente boníssima, o cara do baixo é o Tom, que toca tb piano e violino, tem uma banda que toca toda quarta aqui, gente boa tb (tb já me deu carona no metrô), o cara de boné vermelho eu esqueci o nome mas estava no workshop do Allen, tem uma pancada de XB-40's, gente boa tb. Depois dele vem o cara de camisa azul (que tinha aparecido no início) e que eu esqueci o nome, tocando na national steel, vai pro sax do Carl e fecha na Donna, que canta.
sexta-feira, 10 de março de 2006
Elucubrações sobre a aulinha de gaita do Allen Holmes
então eu fui na casa da Pearl, que é uma senhora bacana que toca horrores e que é professora primária, que mora numa casa legal onde a sala parece um santuário da cultura e das artes, com desenhos nas paredes, montes de livros, instrumentos musicais espalhados (muitos. um piano, uma steel guitar, um violão, uma meia dúzia de violinos e coisas do tipo), enfim.
a aulinha foi de 7 às 10, com um breve intervalo de uma meia-hora com direito a lanchinho e cerveja (a Pearl tem muita cerveja na geladeira). Lembrando que a aulinha é US$ 25 e eu filmei integralmente. Não esperem solos incríveis pq o Allen não tocou quase. Era uma aula, não a barbearia (da barbearia vcs podem esperar algo legal).
comigo, eram 7 alunos, sendo que todos num nível mais ou menos iniciante. Mas o que eu achei realmente interessante é a diferença de abordagem do workshop dele e dos nossos workshops.
vou te falar como é um workshop nosso pq já assisti alguns e ouvi falar de outros. normalmente existe o poço da sabedoria, que é o cara que explica e fala e fala e responde perguntas de uma platéia normalmente completamente ignorante de gaita e de teoria musical. Aí o poço da sabedoria dá seu showzinho, fala de milhões de coisas e metade dos alunos fica satisfeita pq queria mais ver o sujeito tocar do que propriamente aprender, e a outra metade fica com aquela sensação de que tocar gaita é legal mas dá muito trabalho prá tocar bem, o que não deixa de ser verdade.
alguém por favor me corrija se não é isso.
agora o workshop do Allen tem uma coisa muito legal pq ele é muito mão-na-massa. aliás, é mais uma aula em grupo do que qualquer outra coisa, só que não fica naquela chatice de pegar a escala de dó no 4 ao 7. E por outro lado não fica falando de técnicas como vibrato, bends e overs. Assume-se que as pessoas sabem o que é bend, e é tratado com naturalidade, como se fosse qq outra nota, e cada aluno toca, e toca muito, sempre tentando desenvolver o ouvido, e sendo constantemente avaliados por todos, começando por ele mesmo.
eu não sei se é pq o Allen trabalha de orientador escolar, mas eu achei o esquema dele muito legal nesse aspecto, primeiro pq faz quem foi tocar. segundo pq é tocando que se aprende. e terceiro pq vai direto ao ponto. A aula foi metade em cima da escala de blues e metade ele fazendo base no baixo pro povo solar em cima e ele dando dicas (que eram boas dicas, percebe-se que é um sujeito novo, porém experiente e bem didático, o que passa segurança pros alunos). Foi o que eu achei bacana.
o que eu não achei bacana foi pq eu achei que ia ser um workshop nos moldes brasileiros e portanto achei que ia ver um show particular do Allen. E ele esqueceu meu cd também, mas tudo bem pq sábado ele tá na barbearia e leva um prá mim.
mais uma vez, o vídeo não é um show de gaita, mas talvez interesse quem tem o interesse didático de ensinar gaita. acho que valeu os US$ 25 ;-)
a aulinha foi de 7 às 10, com um breve intervalo de uma meia-hora com direito a lanchinho e cerveja (a Pearl tem muita cerveja na geladeira). Lembrando que a aulinha é US$ 25 e eu filmei integralmente. Não esperem solos incríveis pq o Allen não tocou quase. Era uma aula, não a barbearia (da barbearia vcs podem esperar algo legal).
comigo, eram 7 alunos, sendo que todos num nível mais ou menos iniciante. Mas o que eu achei realmente interessante é a diferença de abordagem do workshop dele e dos nossos workshops.
vou te falar como é um workshop nosso pq já assisti alguns e ouvi falar de outros. normalmente existe o poço da sabedoria, que é o cara que explica e fala e fala e responde perguntas de uma platéia normalmente completamente ignorante de gaita e de teoria musical. Aí o poço da sabedoria dá seu showzinho, fala de milhões de coisas e metade dos alunos fica satisfeita pq queria mais ver o sujeito tocar do que propriamente aprender, e a outra metade fica com aquela sensação de que tocar gaita é legal mas dá muito trabalho prá tocar bem, o que não deixa de ser verdade.
alguém por favor me corrija se não é isso.
agora o workshop do Allen tem uma coisa muito legal pq ele é muito mão-na-massa. aliás, é mais uma aula em grupo do que qualquer outra coisa, só que não fica naquela chatice de pegar a escala de dó no 4 ao 7. E por outro lado não fica falando de técnicas como vibrato, bends e overs. Assume-se que as pessoas sabem o que é bend, e é tratado com naturalidade, como se fosse qq outra nota, e cada aluno toca, e toca muito, sempre tentando desenvolver o ouvido, e sendo constantemente avaliados por todos, começando por ele mesmo.
eu não sei se é pq o Allen trabalha de orientador escolar, mas eu achei o esquema dele muito legal nesse aspecto, primeiro pq faz quem foi tocar. segundo pq é tocando que se aprende. e terceiro pq vai direto ao ponto. A aula foi metade em cima da escala de blues e metade ele fazendo base no baixo pro povo solar em cima e ele dando dicas (que eram boas dicas, percebe-se que é um sujeito novo, porém experiente e bem didático, o que passa segurança pros alunos). Foi o que eu achei bacana.
o que eu não achei bacana foi pq eu achei que ia ser um workshop nos moldes brasileiros e portanto achei que ia ver um show particular do Allen. E ele esqueceu meu cd também, mas tudo bem pq sábado ele tá na barbearia e leva um prá mim.
mais uma vez, o vídeo não é um show de gaita, mas talvez interesse quem tem o interesse didático de ensinar gaita. acho que valeu os US$ 25 ;-)
quarta-feira, 8 de março de 2006
Para a criançada
Tou ouvindo o CD do Filme Curious George, de Jack Johnson. Tem uma faixa com um pouquinho de gaita, só o suficiente para justificar a presença desse post num blog de harmônicas.
O legal é que é um CD com música decente, porém não complicada, muito adequada para crianças. Na internet tem um monte de resenhas favoráveis, e basicamente, a mensagem é que "é um CD que dá para escutar numa boa com as crianças sem se preocupar com letras bestas ou inadequadas".
Sei lá, a música é de ótima qualidade, porém nada excepcional, mas eu achei muito legal que tanto as músicas como a capa do CD são de extremo bom gosto e muito legais, não só para a criançada, que recebe pouca atenção especial das grandes empresas, que preferem ou uma babaquice burra como as músicas de Xuxas e similares (se bem que tem coisas interessantes da loira tbm) ou então querem ver uma menina de 8 anos dançando uma coreografia altamente sensual de axé, com uma letra muitas vezes chula demais até para a minha idade.
Lembro agora dos LPs que ouvia, como a Arca de Noé, de Toquinho e Vinícius, ou Os Saltimbancos, que eu não sei mais quem eram. Afinal de contas, nós gatos já nascemos pobres, porém já nascemos livres, e todos juntos somos fortes, não há nada a temer.
Doido o que fica impregnado nas nossas mentes, não?
Tchau, vou ver se compro um snowboard agora.
Bresslau, desviando um pouco do tema.
O legal é que é um CD com música decente, porém não complicada, muito adequada para crianças. Na internet tem um monte de resenhas favoráveis, e basicamente, a mensagem é que "é um CD que dá para escutar numa boa com as crianças sem se preocupar com letras bestas ou inadequadas".
Sei lá, a música é de ótima qualidade, porém nada excepcional, mas eu achei muito legal que tanto as músicas como a capa do CD são de extremo bom gosto e muito legais, não só para a criançada, que recebe pouca atenção especial das grandes empresas, que preferem ou uma babaquice burra como as músicas de Xuxas e similares (se bem que tem coisas interessantes da loira tbm) ou então querem ver uma menina de 8 anos dançando uma coreografia altamente sensual de axé, com uma letra muitas vezes chula demais até para a minha idade.
Lembro agora dos LPs que ouvia, como a Arca de Noé, de Toquinho e Vinícius, ou Os Saltimbancos, que eu não sei mais quem eram. Afinal de contas, nós gatos já nascemos pobres, porém já nascemos livres, e todos juntos somos fortes, não há nada a temer.
Doido o que fica impregnado nas nossas mentes, não?
Tchau, vou ver se compro um snowboard agora.
Bresslau, desviando um pouco do tema.
terça-feira, 7 de março de 2006
É sério!
A música do Chris é legal mesmo, acabei de ouvir até o fim. Curti. O guitarrista é um maluco que deu uma canja de improviso, sem conhecer a banda de antemão.
Legal, né?
B.
Legal, né?
B.
Repetindo de novo?
É, tou. Mas é fogo. Não era a intenção, mas sempre que o Chris Michalek posta alguma coisa na Harp-L, eu tenho que colocar aqui. Então tá, ouçam o seguinte:
http://www.michalekstrone.com/music/opus1.mp3
Na minha opinião, a gravação que me agradou melhor até agora, pela estética quanto pelo timbre e efeitos usados.
Quero ver agora quando que vai aparecer alguma coisa sobre o Encontro do SESC por aqui, temos dois contribuintes desse blog que estiveram por lá, cuja única desculpa para não se manifestar é cansaço pós-balada ou preguiça pura e simples.
Até,
Bresslau
http://www.michalekstrone.com/music/opus1.mp3
Na minha opinião, a gravação que me agradou melhor até agora, pela estética quanto pelo timbre e efeitos usados.
Quero ver agora quando que vai aparecer alguma coisa sobre o Encontro do SESC por aqui, temos dois contribuintes desse blog que estiveram por lá, cuja única desculpa para não se manifestar é cansaço pós-balada ou preguiça pura e simples.
Até,
Bresslau
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