Samir e Hot Spot passando som pro show com o Big Joe Manfra no Utópica Marcenaria. Blues em alta em BH.
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Quem sabe faz ao vivo
Samir e Hot Spot passando som pro show com o Big Joe Manfra no Utópica Marcenaria. Blues em alta em BH.
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
Loretta + Pedro semana que vem
terça-feira, 21 de novembro de 2006
Concerto íntimo - Um Trio Vira Lata - São Paulo
Um Trio Vira Lata convida a todos para o Concerto Íntimo de lançamento de seu mais novo trabalho, na maravilhosa casa de Ricardo e Veronika.
Também serão entregues em mãos os cds vendidos antecipadamente.
DOMINGO, 26 DE NOVEMBRO DE 2006, 17:00HS
RUA ANDRADE NEVES, 79 – ALTO DA LAPA
(Seguir pela R. Diógenes Ribeiro de Lima até o fim, que acaba no Centro Esportivo Pelezão. Passando o Pelezão, primeira rotatória à direita e em seguida, primeira à esquerda.)
O concerto tem lugar para 40 pessoas e os lugares serão preenchidos por ordem de confirmação. CONFIRME SUA PRESENÇA POR E.MAIL OU TELEFONE!
umtrioviralata@hotmail.com ou 9264.5511
Traga uma comida e uma bebida para a confraternização após o concerto.
Também serão entregues em mãos os cds vendidos antecipadamente.
DOMINGO, 26 DE NOVEMBRO DE 2006, 17:00HS
RUA ANDRADE NEVES, 79 – ALTO DA LAPA
(Seguir pela R. Diógenes Ribeiro de Lima até o fim, que acaba no Centro Esportivo Pelezão. Passando o Pelezão, primeira rotatória à direita e em seguida, primeira à esquerda.)
O concerto tem lugar para 40 pessoas e os lugares serão preenchidos por ordem de confirmação. CONFIRME SUA PRESENÇA POR E.MAIL OU TELEFONE!
umtrioviralata@hotmail.com ou 9264.5511
Traga uma comida e uma bebida para a confraternização após o concerto.
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Este sou eu. E esta é minha banda.
Permita-me usar este blog para vender meu jabá. Todo mundo precisa de um release, eis o meu.
Meu nome é Leonardo Kenji. Tenho 31 anos. Sou analista de sistemas, trabalho num projeto que envolve ferramentas de inteligência artificial e técnicas de análise de dados de microarray aplicado a biotecnologia. Eu gosto bastante do Vetta Labs. É uma empresa bastante promissora. Não vivo de música, mas gosto. Toco gaita desde os 14. Tenho me dedicado pouco, mas tenho até tocado um bocado. Moro com a Lud tem alguns anos, mas a gente namora tem mais de 10. Estou casado. Bem casado.
Na faculdade, eu já brincava de tocar bluegrass, alguns jazz standards e bossa-nova com um veterinário banjista e um clarinetista solo da filarmônica da Clóvis Salgado.
No buteco, tocava sempre as clássicas músicas de buteco com o Arthur, que já chegou a viver disso. Acho que eu tenho segurança para tocar todas aquelas músicas de churrasco que vc imaginar, de Hojerizah a Sapato Velho.
Comecei mesmo ensaiando semanalmente numa banda que nunca teve nome, vocalista ou show que tocava classic rock, convidado pelo Lucas, o baixista da minha banda atual. Ensaiei semanalmente e religiosamente por um ano inteiro, fazendo uma gaita que era praticamente a segunda guitarra da banda. No repertório, Steppenwolf, Black Sabbath, Creedence, Led Zeppelin e afins.
Tive uma primeira encarnação do Deja Blue, minha banda de soul, blues e jazz (não muito jazz, ok) onde conheci minha atual vocalista, que tinha no repertório muito soul standard (muita coisa do the commitments, stevie wonder, marvin gaye), alguns blues mais fáceis e uma estranha versão jazzística de Chain Of Fools que nunca foi tocada da mesma forma, nem em ensaios. Durou cerca de 1 ano e três bons shows.
Depois toquei semanalmente no café do Letras e Expressões, num esquema acústico onde o repertório ia desde Tom Waits a Morcheeba, passando por Manu Chao, Patti Smith, Placebo e The Strokes. Algo entre o rock indie e o que queríamos tocar. Foi mais de um ano, algumas vezes duas vezes por semana. Devem ter sido algo em torno de 80 shows.
Passei quase 2 meses em Washington, peguei algumas aulas com o Allen Holmes e toquei todas as semanas no Archie Edwards Barbershop, o ponto de encontro dos músicos de blues da cidade, onde cada sábado eu entrava 14h e saía quando a barbearia fechava, às 20h, sem parar de tocar, com violinos, baixos acústicos, steel guitars, gaitas, violões, pianos, sax, flautas transversais e outras coisas sem nome. O blues mais autêntico da cidade, regado a jazz, muito gospel e um pouco de country. Meu melhor blues, que infelizmente eu devia ter filmado, eu toquei com o NJ Warren e tocar blues com estes caras é uma escola.
Fiz um pouco de violão, que nunca aprendi, mas consegui acompanhar um pouco de samba e mpb na cromática com os alunos do curso.
Nesta barbearia conheci a Lilly, onde participei de uma jam com outros 4 violinistas, e dois violonistas, todos de partituras e tocando jazz e ragtime. Pode apostar que ragtime é uma das coisas mais difíceis que vc vai tocar na gaita. Cada músico devia ter, no mínimo, 60 anos de idade, e eu estou sendo camarada.
Sempre me vi envolvido politicamente com a gaita. O anual CD do gaita-l passou pela minha mão por 7 anos seguidos. Festas de lançamento foram feitas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Santos-SP. Já viajei para o Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Santos, Florianópolis, Juiz de Fora e Tiradentes só para ver shows, muitas vezes ficando em casas de gaitistas. Da mesma forma, minha casa tem sido um consulado para os gaitistas que vêm a BH, que hospedo com muito prazer.
Acho que apesar de não ter o timbre ou a técnica ou a precisão que eu gostaria, acho que tenho um bom ouvido e alguma experiência nas costas. Tenho certeza que minha gaita não soa a blues, e fico feliz que seja assim. Nem sempre ela é um instrumento de solo, para mim, mas sempre está num meio termo entre o solo e o contracanto melódico da música. É como eu gosto de tocar.
Hoje em dia, eu tenho uma banda que é a reencarnação do Deja Blue, com uma formação que considero um time e tanto. O batera é um multi-instrumentista de formação acadêmica e com a cabeça muito aberta e tranquila, o que garante uma batera de mão leve, que para mim é o fundamental em qq banda. O baixista nasceu pronto, filho de um baixista profissional, toca tudo muito bem e com segurança. O guitarrista é prodigioso e humilde, uma combinação improvável e rara, e o que certamente fará com que ele vá ainda mais longe. A vocalista tem sempre melhorado e amadurecido e tem o timbre que toda banda de blues pediu a deus. Eu tento não estragar este time de pessoas formidáveis que tocam juntas tem um ano, e que agora buscam onde tocar no difícil mercado restrito e sem opções de BH.
Ninguém está ali para ganhar dinheiro com a banda, mas todos querem tocar. E todos podem tocar. Não está perfeito, mas está apresentável. Confira a demo. Não é nenhuma virtuose, mas não tem trapaças. Cada música foi gravada em no máximo duas tentativas. Pouquíssimos ajustes na mesa. Nada de autotune. Nada de corrigir desafinadas. Nada de recortar e colar trechos de músicas. A banda soa exatamente deste jeito que vc vai ouvir na demo. Gravamos e mixamos as 4 músicas em 2 horas. Isso é relativamente rápido.
Agora é encontrar espaço e conciliar os horários de todos da banda. A vocalista é doutoranda em biologia, o guitarrista é engenheiro civil, o gaitista é computeiro, o baixista é formado em direito e o baterista é músico profissional e tem excelentes trabalhos como este de tango
É isto. Um dia, eu vou tocar legal igual o Osmar ;-) Mas até lá, eu vou me divertindo.
Tomara que vcs conheçam em breve a nova encarnação do Deja Blue. Tomara que eu consiga fechar logo o show de lançamento do CD do gaita-l, meu último. Mas pode demorar, pq eu não vou fazer se não for prá ficar 100%. Desta vez eu não vou fazer concessões. Vai ser do meu jeito... ou não vai ser. Se fosse um show acústico, tinha dúzias de lugares, mas tente arrumar um lugar decente para colocar sua banda para tocar e vc vai ver que não há muitos espaços em BH para bandas. Uma pena. Mas a gente vai dar um jeito.
Meu nome é Leonardo Kenji. Tenho 31 anos. Sou analista de sistemas, trabalho num projeto que envolve ferramentas de inteligência artificial e técnicas de análise de dados de microarray aplicado a biotecnologia. Eu gosto bastante do Vetta Labs. É uma empresa bastante promissora. Não vivo de música, mas gosto. Toco gaita desde os 14. Tenho me dedicado pouco, mas tenho até tocado um bocado. Moro com a Lud tem alguns anos, mas a gente namora tem mais de 10. Estou casado. Bem casado.
A Lud tá em todas, comigo. A melhor namorada que um gaitista poderia ter.
Na faculdade, eu já brincava de tocar bluegrass, alguns jazz standards e bossa-nova com um veterinário banjista e um clarinetista solo da filarmônica da Clóvis Salgado.
No buteco, tocava sempre as clássicas músicas de buteco com o Arthur, que já chegou a viver disso. Acho que eu tenho segurança para tocar todas aquelas músicas de churrasco que vc imaginar, de Hojerizah a Sapato Velho.
Tocando com o Max e o Arthur, standards de buteco. Num pedaço do paraíso na Terra chamado Floripa
Comecei mesmo ensaiando semanalmente numa banda que nunca teve nome, vocalista ou show que tocava classic rock, convidado pelo Lucas, o baixista da minha banda atual. Ensaiei semanalmente e religiosamente por um ano inteiro, fazendo uma gaita que era praticamente a segunda guitarra da banda. No repertório, Steppenwolf, Black Sabbath, Creedence, Led Zeppelin e afins.
Tive uma primeira encarnação do Deja Blue, minha banda de soul, blues e jazz (não muito jazz, ok) onde conheci minha atual vocalista, que tinha no repertório muito soul standard (muita coisa do the commitments, stevie wonder, marvin gaye), alguns blues mais fáceis e uma estranha versão jazzística de Chain Of Fools que nunca foi tocada da mesma forma, nem em ensaios. Durou cerca de 1 ano e três bons shows.
A primeira encarnação do Deja Blue era uma coisa muito smurf. E a Raquel era nossa Smurfette
Depois toquei semanalmente no café do Letras e Expressões, num esquema acústico onde o repertório ia desde Tom Waits a Morcheeba, passando por Manu Chao, Patti Smith, Placebo e The Strokes. Algo entre o rock indie e o que queríamos tocar. Foi mais de um ano, algumas vezes duas vezes por semana. Devem ter sido algo em torno de 80 shows.
O café do Letras e Expressões, apesar de ser um point de atores globais no RJ, em BH não emplacou, infelizmente. A gente tocava por vales do café. Foi um ano vivendo como um rei, à base de Eisenbahn, Cutty Sark e livros
Passei quase 2 meses em Washington, peguei algumas aulas com o Allen Holmes e toquei todas as semanas no Archie Edwards Barbershop, o ponto de encontro dos músicos de blues da cidade, onde cada sábado eu entrava 14h e saía quando a barbearia fechava, às 20h, sem parar de tocar, com violinos, baixos acústicos, steel guitars, gaitas, violões, pianos, sax, flautas transversais e outras coisas sem nome. O blues mais autêntico da cidade, regado a jazz, muito gospel e um pouco de country. Meu melhor blues, que infelizmente eu devia ter filmado, eu toquei com o NJ Warren e tocar blues com estes caras é uma escola.
A melhor jam de Washington D.C. à frente, à direita, Mr. Mike Baytop, o chefe da gangue da barbearia. Um sujeito enorme de alto, com um vozeirão sensacional e gente boa até não poder mais.
Fiz um pouco de violão, que nunca aprendi, mas consegui acompanhar um pouco de samba e mpb na cromática com os alunos do curso.
Nesta barbearia conheci a Lilly, onde participei de uma jam com outros 4 violinistas, e dois violonistas, todos de partituras e tocando jazz e ragtime. Pode apostar que ragtime é uma das coisas mais difíceis que vc vai tocar na gaita. Cada músico devia ter, no mínimo, 60 anos de idade, e eu estou sendo camarada.
Sempre me vi envolvido politicamente com a gaita. O anual CD do gaita-l passou pela minha mão por 7 anos seguidos. Festas de lançamento foram feitas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Santos-SP. Já viajei para o Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Santos, Florianópolis, Juiz de Fora e Tiradentes só para ver shows, muitas vezes ficando em casas de gaitistas. Da mesma forma, minha casa tem sido um consulado para os gaitistas que vêm a BH, que hospedo com muito prazer.
Gaitistas vieram do Brasil inteiro para o lançamento do CD do Gaita-L no antigo Bar da Estação
Acho que apesar de não ter o timbre ou a técnica ou a precisão que eu gostaria, acho que tenho um bom ouvido e alguma experiência nas costas. Tenho certeza que minha gaita não soa a blues, e fico feliz que seja assim. Nem sempre ela é um instrumento de solo, para mim, mas sempre está num meio termo entre o solo e o contracanto melódico da música. É como eu gosto de tocar.
Tocando com a galera da gaita de BH no saudoso Otoni 16
Hoje em dia, eu tenho uma banda que é a reencarnação do Deja Blue, com uma formação que considero um time e tanto. O batera é um multi-instrumentista de formação acadêmica e com a cabeça muito aberta e tranquila, o que garante uma batera de mão leve, que para mim é o fundamental em qq banda. O baixista nasceu pronto, filho de um baixista profissional, toca tudo muito bem e com segurança. O guitarrista é prodigioso e humilde, uma combinação improvável e rara, e o que certamente fará com que ele vá ainda mais longe. A vocalista tem sempre melhorado e amadurecido e tem o timbre que toda banda de blues pediu a deus. Eu tento não estragar este time de pessoas formidáveis que tocam juntas tem um ano, e que agora buscam onde tocar no difícil mercado restrito e sem opções de BH.
Ninguém está ali para ganhar dinheiro com a banda, mas todos querem tocar. E todos podem tocar. Não está perfeito, mas está apresentável. Confira a demo. Não é nenhuma virtuose, mas não tem trapaças. Cada música foi gravada em no máximo duas tentativas. Pouquíssimos ajustes na mesa. Nada de autotune. Nada de corrigir desafinadas. Nada de recortar e colar trechos de músicas. A banda soa exatamente deste jeito que vc vai ouvir na demo. Gravamos e mixamos as 4 músicas em 2 horas. Isso é relativamente rápido.
O CD demo do Deja Blue vc confere neste post aqui
Agora é encontrar espaço e conciliar os horários de todos da banda. A vocalista é doutoranda em biologia, o guitarrista é engenheiro civil, o gaitista é computeiro, o baixista é formado em direito e o baterista é músico profissional e tem excelentes trabalhos como este de tango
É isto. Um dia, eu vou tocar legal igual o Osmar ;-) Mas até lá, eu vou me divertindo.
Quando eu digo tocar igual ao Osmar, eu falo disso aqui
Tomara que vcs conheçam em breve a nova encarnação do Deja Blue. Tomara que eu consiga fechar logo o show de lançamento do CD do gaita-l, meu último. Mas pode demorar, pq eu não vou fazer se não for prá ficar 100%. Desta vez eu não vou fazer concessões. Vai ser do meu jeito... ou não vai ser. Se fosse um show acústico, tinha dúzias de lugares, mas tente arrumar um lugar decente para colocar sua banda para tocar e vc vai ver que não há muitos espaços em BH para bandas. Uma pena. Mas a gente vai dar um jeito.
Minha capa favorita de CD do gaita-L: a deste ano de 2006
Big Joe Manfra e Hot Spot + gaitistas
BIG JOE MANFRA & HOT SPOT BLUES BAND
Formação:
Big Joe Manfra: Guitarra e voz
Gustavo Andrade: Guitarra e voz
Jonas Lima: Baixo
Luiz Andrade: Bateria
O carioca Big Joe Manfra e o trio mineiro Hot Spot Blues Band se encontram em mais uma edição do projeto "Minas Blues Jam!" para duas apresentações de muita diversão e blues. Após uma temporada de cinco anos como guitarrista do gaitista americano Peter Madcat Ruth, Manfra vêm à BH para apresentar as músicas de seu novo DVD, "Big Band Ao Vivo". No repertório, além de composições próprias, clássicos do blues em versões inéditas, cheias de "feeling" e "groove". A noite fica ainda mais especial com a participação de vários convidados, entre eles, os gaitistas Samir Chammas, Pedro Kokaev, Osmar de Melo entre outras feras do blues mineiro. Uma noite realmente sensacional e imperdível!
BIG JOE MANFRA & HOT SPOT BLUES BAND
24/11 – Vinnil Cultura Bar [22:00hs]
Rua dos Inconfidentes, 1.068 - Savassi
Belo Horizonte - MG
www.vinnil.com.br
Reservas: (31) 3261-7057
BIG JOE MANFRA & HOT SPOT BLUES BAND
25/11 – Utópica Marcenaria [22:00hs]
Av. Raja Gabáglia, 4700 - Santa Lúcia
Belo Horizonte - MG
www.utopica.com.br
Reservas: (31) 3296-2868
Formação:
Big Joe Manfra: Guitarra e voz
Gustavo Andrade: Guitarra e voz
Jonas Lima: Baixo
Luiz Andrade: Bateria
O carioca Big Joe Manfra e o trio mineiro Hot Spot Blues Band se encontram em mais uma edição do projeto "Minas Blues Jam!" para duas apresentações de muita diversão e blues. Após uma temporada de cinco anos como guitarrista do gaitista americano Peter Madcat Ruth, Manfra vêm à BH para apresentar as músicas de seu novo DVD, "Big Band Ao Vivo". No repertório, além de composições próprias, clássicos do blues em versões inéditas, cheias de "feeling" e "groove". A noite fica ainda mais especial com a participação de vários convidados, entre eles, os gaitistas Samir Chammas, Pedro Kokaev, Osmar de Melo entre outras feras do blues mineiro. Uma noite realmente sensacional e imperdível!
BIG JOE MANFRA & HOT SPOT BLUES BAND
24/11 – Vinnil Cultura Bar [22:00hs]
Rua dos Inconfidentes, 1.068 - Savassi
Belo Horizonte - MG
www.vinnil.com.br
Reservas: (31) 3261-7057
BIG JOE MANFRA & HOT SPOT BLUES BAND
25/11 – Utópica Marcenaria [22:00hs]
Av. Raja Gabáglia, 4700 - Santa Lúcia
Belo Horizonte - MG
www.utopica.com.br
Reservas: (31) 3296-2868
domingo, 19 de novembro de 2006
Gaitistas Homenageados em 2006 pelo Gaita-L
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Me pergunte sobre o CD do Gaita-L 2006
Tudo o que vc gostaria de saber sobre o Fórum Harmônicas Brasil (Ceará)
Você encontra nestes três documentos aqui
Informações detalhadas sobre o evento, com a progração e nomes dos artistas
Informações sobre a participação da Bends Harmônicas no evento
Informações sobre Los Três Amigos que fazem este e outros eventos acontecerem no Ceará
Lembrando que a programação do evento é a seguinte
Fórum Harmônicas Brasil 2006 - Encontro de gaitistas e músicos de outros instrumentos, de 24 a 26 de novembro.
- Shows no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, nos dias 24 e 25/11, a partir das 21h (R$ 14,00, inteira; R$ 7,00, meia);
- Workshops e cursos nos dias 25 e 26/11, das 8 às 12h (R$ 1,00 + um quilo de alimento não perecível), em salas do Centro Dragão do Mar.
Mais informações: (85) 3458.1106 – 9137.2667 – www.harmonicasbrasil.com.br
Programação de shows
24/11 (sexta-feira)
21h Júlio Rego (SE) - música brasileira
22h Robson Fernandes(DF) (SP) e Double Blues - blues
23h Johnny Rover (EUA) e De Blues em Quando – west coast blues
25/11 (sábado)
21h PabloFernandes Fagundes (DF) - chorinho
22h Jeovah da Gaita (PE) - regional, samba, clássico e jazz
23h Gabriel Grossi (DF) - música brasileira e jazz
Programação de workshops (sala 1)
25/11 (sábado)
9h Os arquivos digitais e direitos autorais (Ricardo Bacelar/OAB)
9h50min A gaita cromática no blues (Johnny Roover)
10h40min Harmonia funcional aplicada à gaita: Desmistificando as posições (todos)
11h Intervalo
11h20min Sonorização e Desenvolvendo um bom timbre (todos)
26/11 (domingo)
9h Manutenção básica para gaitas diatônicas e cromáticas (Jeovah da Gaita)
9h50min Cromatização da gaita diatônica (Júlio Rego)
10h40min Amplificação e microfonação: Tocando com a banda
11h Intervalo
11h20min Explorando o tongue blocking (Robson Fernandes)
Programação de cursos
25/11 (sábado)
9h às 12h Diatônica (sala 2)
(Obs: Intervalo de 15 minutos para lanche)
26/11 (domingo)
9h às 12h Diatônica (sala 2)
(Obs: Intervalo de 15 minutos para lanche)
Informações detalhadas sobre o evento, com a progração e nomes dos artistas
Informações sobre a participação da Bends Harmônicas no evento
Informações sobre Los Três Amigos que fazem este e outros eventos acontecerem no Ceará
Lembrando que a programação do evento é a seguinte
Fórum Harmônicas Brasil 2006 - Encontro de gaitistas e músicos de outros instrumentos, de 24 a 26 de novembro.
- Shows no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, nos dias 24 e 25/11, a partir das 21h (R$ 14,00, inteira; R$ 7,00, meia);
- Workshops e cursos nos dias 25 e 26/11, das 8 às 12h (R$ 1,00 + um quilo de alimento não perecível), em salas do Centro Dragão do Mar.
Mais informações: (85) 3458.1106 – 9137.2667 – www.harmonicasbrasil.com.br
Programação de shows
24/11 (sexta-feira)
21h Júlio Rego (SE) - música brasileira
22h Robson Fernandes
23h Johnny Rover (EUA) e De Blues em Quando – west coast blues
25/11 (sábado)
21h Pablo
22h Jeovah da Gaita (PE) - regional, samba, clássico e jazz
23h Gabriel Grossi (DF) - música brasileira e jazz
Programação de workshops (sala 1)
25/11 (sábado)
9h Os arquivos digitais e direitos autorais (Ricardo Bacelar/OAB)
9h50min A gaita cromática no blues (Johnny Roover)
10h40min Harmonia funcional aplicada à gaita: Desmistificando as posições (todos)
11h Intervalo
11h20min Sonorização e Desenvolvendo um bom timbre (todos)
26/11 (domingo)
9h Manutenção básica para gaitas diatônicas e cromáticas (Jeovah da Gaita)
9h50min Cromatização da gaita diatônica (Júlio Rego)
10h40min Amplificação e microfonação: Tocando com a banda
11h Intervalo
11h20min Explorando o tongue blocking (Robson Fernandes)
Programação de cursos
25/11 (sábado)
9h às 12h Diatônica (sala 2)
(Obs: Intervalo de 15 minutos para lanche)
26/11 (domingo)
9h às 12h Diatônica (sala 2)
(Obs: Intervalo de 15 minutos para lanche)
terça-feira, 14 de novembro de 2006
estou curioso para conhecer
Carta da Hering ao Gaita-L
Publicado no Gaita-L por fabricio.casarejos@gmail.com
Caros Amigos Gaitistas
Desde que, de fato, assumi a Hering em 1993 nunca me dirigi a vocês diretamente por diversas razões:
a) aversão e pouca familiaridade com a internet (já melhorei consideravelmente) e muito trabalho. Se o faço hoje é porque o meu nome foi mencionado diretamente em resposta à news letter da Hering e vocês merecem explicações.
A Hering atravessava naquele ano (1993) um momento de grandes dificuldades financeiras. Vocês devem se lembrar que naquela época, além de algumas poucas gaitas, a Hering fabricava brinquedos musicais (xilofones, pianinhos, sopro, jogos de montar Hering Rasti etc.) o que representava cerca de 90% da produção.
Com a chegada dos brinquedos da China muitas empresas brasileiras fecharam as suas fabricas como a Trol, Atma, Mimo e tantas outras.
A opção da Hering em 1996 foi encerrar a fabricação de brinquedos.
Foi aberta uma nova Fábrica de Harmônicas Catarinense, cujo único objetivo é, até hoje, a produção exclusiva de gaitas.
Desde então foi feito, como primeiro passo, um trabalho árduo pesquisando novos materiais para as diversas partes da gaita, principalmente as palhetas. Muitas e muitas gaitas importadas foram compradas para coletar e analisar a composição dos diversos materiais.
A etapa seguinte foi elaborar as ferramentas e moldes para 05 novos modelos.
Brevemente poderão ver no site da Hering o catálogo das gaitas de 1990 e que permanecia inalterado até 1996. Posso adiantar que existiam duas cromáticas, uma 48 e outra 64 vozes e uma diatônica , a Super 20, além das oitavadas e trêmolos que vocês conhecem.
Hoje temos 12 modelos de cromáticas (40,48,56 e 64 vozes) e 10 diatônicas nos mais diversos estilos e afinações para atender quase todos os gostos (nunca chegamos a 100% tais são as exigências dos gaitistas, como vocês sabem...)
Em 2003, comemorando os 80 anos da Hering lançamos a Vintage 1923 diatônica que se transformou em enorme sucesso no Brasil e no exterior. Depois de estudar mais de 20 espécies de madeira, atendendo os gaitistas que queriam um som mais "aveludado", optamos por uma com alta densidade (absorve muito pouca umidade) e suficientemente dura para permitir parafusar as chapas de vozes (e facilitar a manutenção) ao contrário dos pregos que eram usados até então. Outras novidades foram as chapas de vozes com 1,20 mm, a madeira impermeabilizada e o acabamento das tampas em ouro antigo. Este modelo teve tanto sucesso que foi copiado dois anos depois por outros fabricantes do exterior e exibidos nas feiras da NAMM em janeiro em Los Angeles e na Musikmesse em Frankfurt em abril.
Em janeiro deste ano lançamos, atendendo a insistentes pedidos do próprio Stan Harper, sem dúvida um dos maiores gaitistas de todos os tempos e usuário exclusivo das harmônicas Hering, a harmônica Cromática 16 vozes e, rendendo justa homenagem, a ele foi dedicada.
Devido à sua qualidade e design o seu sucesso no exterior foi tão grande, e conseqüentemente o seu volume de vendas, que, não prevendo uma demanda deste porte, tivemos condições de efetuar o lançamento deste produto no Brasil apenas em agosto, por ocasião da Expomusic.
O mesmo ocorreu com o microfone para gaitistas desenvolvido pelo Jefferson Gonçalves e um fabricante de microfones brasileiro exclusivamente para a Hering. É um produto de altíssima qualidade que somente recentemente lançamos no mercado brasileiro, devido ao seu sucesso e forte demanda no exterior.
Recebemos diversos comentários dizendo que visitar a fabrica da Hering é como uma peregrinação de um gaitista à sua terra santa e que os empregados pareciam gnomos..., outros chamaram a Hering de "Fantástica fábrica de choco...gaitas" (Luciano peço sua permissão para adotar este nome – adorei).
São demonstrações de carinho e homenagens ao nosso passado, mas posso garantir que estamos e sempre estaremos de olho no futuro.
Devo muito ao pessoal aqui na fábrica que me ajudou a manter viva esta tradição que é a gaita Hering e me ensinou o que sei sobre este apaixonante instrumento.
Tivemos a também colaboração de músicos fantásticos como Ronald da Gaita (nosso consultor em cromáticas) do Jefferson Gonçalves e Benevides (nossos consultores em gaitas diatônicas) do Clayber de Souza, do José Staneck (idealizador junto com Jefferson Gonçalves do kit de manutenção) e a ajuda na divulgação do Big Chico.
Do exterior o nosso apoio quanto a afinação, timbre e modelos, vieram principalmente do Mad Cat, do Stan Harper e do Johnny Rover.
Mas sabemos que novas tendências são sempre criadas, novas formas de soprar e tocar uma gaita aparecem e novas técnicas e alternativas devem ser atendidas. Assim, com este objetivo em mente foi natural a nossa aproximação com o Fabrício Casarejos, um profissional que ama e toca a gaita, conhece os seus segredos e tem uma formação em física, além de estar fazendo doutorado, o que é uma ótima combinação para desenvolver mais ainda este instrumento.
Bastou uma visita à fábrica para notar a sua capacidade técnica e a sua clara postura ética e profissional.
Daí à contratação foi apenas uma formalidade e tenho certeza em breve os resultados aparecerão.
Nestes 10 anos muitos profissionais nos procuraram, todos muito bons, querendo colaborar com a Hering mas, por uma razão ou outra, não se encaixavam com o que estávamos procurando.
Também muitos gaitistas, alguns já músicos consagrados outros com grande potencial, nos procuraram, solicitando apoio da Hering para fornecer instrumentos, com ajuda para gravar um disco, as vezes com fornecimento de passagens, mas com grande pesar não pudemos atender a todos os pedidos.
Espero que nos desculpem e entendam as nossas dificuldades. Para poder atender um número maior deste tipo de pedidos e apoiar os músicos do Brasil em geral, criamos este ano o Instituto Cultural Hering Harmônicas. Desta forma, com o amparo das diversas leis que beneficiam as atividades culturais no Brasil, possibilitando vantagens fiscais às empresas, estaremos em breve selecionando e tentando viabilizar diversos projetos na área da cultura da música, notadamente relacionados à gaita. Um grupo de músicos, maestros e profissionais da área está sendo montado para dar início a estas atividades.
Também foi questionado o fato da Hering não fabricar baixos, vinhetas e outras gaitas para apoiar grupos como o que apareceu no programa da Ana Maria Braga, "Mais Você" recentemente.
Embora não falte capacidade técnica o investimento seria muito grande e o retorno impossível devido à baixa utilização deste tipo de gaita. Quando você tem a responsabilidade de manter uma fábrica que gera cerca de 150 empregos diretos este aspecto não é desprezível. Além do mais existem boas alternativas no mercado como a Hohner, por exemplo, e portanto estes grupos estão muito bem atendidos.
Lembro-me que na década de 70, a General Motors, que fabricava cerca de 5 milhões de veículos por ano, tinha um presidente que no fim de semana andava com a sua Ferrari e não foi criticado ou despedido por isto. Evidentemente pesou o fato que era inviável à General Motors montar uma linha para fabricar cerca de 500 carros por ano para atender este mercado tão estreito.
Ainda com referência ao programa "Mais Você" onde apareceram tomadas da fábrica das harmônicas Hering em Blumenau, gostaria de explicar que o texto por eles publicados não foi preparado pelo nosso pessoal. Os jornalistas de uma maneira geral não gostam da interferência de outros nas suas matérias já que eles tem suas próprias fontes.
Para quem ficou 10 anos sem nenhuma comunicação com a comunidade de gaitistas do Brasil acho que por hoje já basta.
Muitos vão dizer que o estou fazendo hoje apenas porque em breve teremos um outro fabricante. Na realidade acreditava que a melhor maneira de me comunicar com vocês era me dedicando muito, mas muito mesmo, para manter a Hering viva, melhorando os seus produtos, investindo em ferramentas e lançando novas gaitas para atender da melhor maneira possível as vossas necessidades.
Se cometi o pecado da falta de comunicação o prejudicado foi a própria Hering.
Prometo sanar esta falha.
Até breve,
Alberto (Bertolazzi)
Caros Amigos Gaitistas
Desde que, de fato, assumi a Hering em 1993 nunca me dirigi a vocês diretamente por diversas razões:
a) aversão e pouca familiaridade com a internet (já melhorei consideravelmente) e muito trabalho. Se o faço hoje é porque o meu nome foi mencionado diretamente em resposta à news letter da Hering e vocês merecem explicações.
A Hering atravessava naquele ano (1993) um momento de grandes dificuldades financeiras. Vocês devem se lembrar que naquela época, além de algumas poucas gaitas, a Hering fabricava brinquedos musicais (xilofones, pianinhos, sopro, jogos de montar Hering Rasti etc.) o que representava cerca de 90% da produção.
Com a chegada dos brinquedos da China muitas empresas brasileiras fecharam as suas fabricas como a Trol, Atma, Mimo e tantas outras.
A opção da Hering em 1996 foi encerrar a fabricação de brinquedos.
Foi aberta uma nova Fábrica de Harmônicas Catarinense, cujo único objetivo é, até hoje, a produção exclusiva de gaitas.
Desde então foi feito, como primeiro passo, um trabalho árduo pesquisando novos materiais para as diversas partes da gaita, principalmente as palhetas. Muitas e muitas gaitas importadas foram compradas para coletar e analisar a composição dos diversos materiais.
A etapa seguinte foi elaborar as ferramentas e moldes para 05 novos modelos.
Brevemente poderão ver no site da Hering o catálogo das gaitas de 1990 e que permanecia inalterado até 1996. Posso adiantar que existiam duas cromáticas, uma 48 e outra 64 vozes e uma diatônica , a Super 20, além das oitavadas e trêmolos que vocês conhecem.
Hoje temos 12 modelos de cromáticas (40,48,56 e 64 vozes) e 10 diatônicas nos mais diversos estilos e afinações para atender quase todos os gostos (nunca chegamos a 100% tais são as exigências dos gaitistas, como vocês sabem...)
Em 2003, comemorando os 80 anos da Hering lançamos a Vintage 1923 diatônica que se transformou em enorme sucesso no Brasil e no exterior. Depois de estudar mais de 20 espécies de madeira, atendendo os gaitistas que queriam um som mais "aveludado", optamos por uma com alta densidade (absorve muito pouca umidade) e suficientemente dura para permitir parafusar as chapas de vozes (e facilitar a manutenção) ao contrário dos pregos que eram usados até então. Outras novidades foram as chapas de vozes com 1,20 mm, a madeira impermeabilizada e o acabamento das tampas em ouro antigo. Este modelo teve tanto sucesso que foi copiado dois anos depois por outros fabricantes do exterior e exibidos nas feiras da NAMM em janeiro em Los Angeles e na Musikmesse em Frankfurt em abril.
Em janeiro deste ano lançamos, atendendo a insistentes pedidos do próprio Stan Harper, sem dúvida um dos maiores gaitistas de todos os tempos e usuário exclusivo das harmônicas Hering, a harmônica Cromática 16 vozes e, rendendo justa homenagem, a ele foi dedicada.
Devido à sua qualidade e design o seu sucesso no exterior foi tão grande, e conseqüentemente o seu volume de vendas, que, não prevendo uma demanda deste porte, tivemos condições de efetuar o lançamento deste produto no Brasil apenas em agosto, por ocasião da Expomusic.
O mesmo ocorreu com o microfone para gaitistas desenvolvido pelo Jefferson Gonçalves e um fabricante de microfones brasileiro exclusivamente para a Hering. É um produto de altíssima qualidade que somente recentemente lançamos no mercado brasileiro, devido ao seu sucesso e forte demanda no exterior.
Recebemos diversos comentários dizendo que visitar a fabrica da Hering é como uma peregrinação de um gaitista à sua terra santa e que os empregados pareciam gnomos..., outros chamaram a Hering de "Fantástica fábrica de choco...gaitas" (Luciano peço sua permissão para adotar este nome – adorei).
São demonstrações de carinho e homenagens ao nosso passado, mas posso garantir que estamos e sempre estaremos de olho no futuro.
Devo muito ao pessoal aqui na fábrica que me ajudou a manter viva esta tradição que é a gaita Hering e me ensinou o que sei sobre este apaixonante instrumento.
Tivemos a também colaboração de músicos fantásticos como Ronald da Gaita (nosso consultor em cromáticas) do Jefferson Gonçalves e Benevides (nossos consultores em gaitas diatônicas) do Clayber de Souza, do José Staneck (idealizador junto com Jefferson Gonçalves do kit de manutenção) e a ajuda na divulgação do Big Chico.
Do exterior o nosso apoio quanto a afinação, timbre e modelos, vieram principalmente do Mad Cat, do Stan Harper e do Johnny Rover.
Mas sabemos que novas tendências são sempre criadas, novas formas de soprar e tocar uma gaita aparecem e novas técnicas e alternativas devem ser atendidas. Assim, com este objetivo em mente foi natural a nossa aproximação com o Fabrício Casarejos, um profissional que ama e toca a gaita, conhece os seus segredos e tem uma formação em física, além de estar fazendo doutorado, o que é uma ótima combinação para desenvolver mais ainda este instrumento.
Bastou uma visita à fábrica para notar a sua capacidade técnica e a sua clara postura ética e profissional.
Daí à contratação foi apenas uma formalidade e tenho certeza em breve os resultados aparecerão.
Nestes 10 anos muitos profissionais nos procuraram, todos muito bons, querendo colaborar com a Hering mas, por uma razão ou outra, não se encaixavam com o que estávamos procurando.
Também muitos gaitistas, alguns já músicos consagrados outros com grande potencial, nos procuraram, solicitando apoio da Hering para fornecer instrumentos, com ajuda para gravar um disco, as vezes com fornecimento de passagens, mas com grande pesar não pudemos atender a todos os pedidos.
Espero que nos desculpem e entendam as nossas dificuldades. Para poder atender um número maior deste tipo de pedidos e apoiar os músicos do Brasil em geral, criamos este ano o Instituto Cultural Hering Harmônicas. Desta forma, com o amparo das diversas leis que beneficiam as atividades culturais no Brasil, possibilitando vantagens fiscais às empresas, estaremos em breve selecionando e tentando viabilizar diversos projetos na área da cultura da música, notadamente relacionados à gaita. Um grupo de músicos, maestros e profissionais da área está sendo montado para dar início a estas atividades.
Também foi questionado o fato da Hering não fabricar baixos, vinhetas e outras gaitas para apoiar grupos como o que apareceu no programa da Ana Maria Braga, "Mais Você" recentemente.
Embora não falte capacidade técnica o investimento seria muito grande e o retorno impossível devido à baixa utilização deste tipo de gaita. Quando você tem a responsabilidade de manter uma fábrica que gera cerca de 150 empregos diretos este aspecto não é desprezível. Além do mais existem boas alternativas no mercado como a Hohner, por exemplo, e portanto estes grupos estão muito bem atendidos.
Lembro-me que na década de 70, a General Motors, que fabricava cerca de 5 milhões de veículos por ano, tinha um presidente que no fim de semana andava com a sua Ferrari e não foi criticado ou despedido por isto. Evidentemente pesou o fato que era inviável à General Motors montar uma linha para fabricar cerca de 500 carros por ano para atender este mercado tão estreito.
Ainda com referência ao programa "Mais Você" onde apareceram tomadas da fábrica das harmônicas Hering em Blumenau, gostaria de explicar que o texto por eles publicados não foi preparado pelo nosso pessoal. Os jornalistas de uma maneira geral não gostam da interferência de outros nas suas matérias já que eles tem suas próprias fontes.
Para quem ficou 10 anos sem nenhuma comunicação com a comunidade de gaitistas do Brasil acho que por hoje já basta.
Muitos vão dizer que o estou fazendo hoje apenas porque em breve teremos um outro fabricante. Na realidade acreditava que a melhor maneira de me comunicar com vocês era me dedicando muito, mas muito mesmo, para manter a Hering viva, melhorando os seus produtos, investindo em ferramentas e lançando novas gaitas para atender da melhor maneira possível as vossas necessidades.
Se cometi o pecado da falta de comunicação o prejudicado foi a própria Hering.
Prometo sanar esta falha.
Até breve,
Alberto (Bertolazzi)
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
Loretta Funkenstein + Pedro Kokaev (gaita)
domingo, 12 de novembro de 2006
Harps for BAHAMUT
As gaitas usadas no CD Bahamut de Hazmat Modine.
Boa semana a todos.
Bresslau
Boa semana a todos.
Bresslau
---------- Forwarded message ----------
From: lil Buddha
Date: 12-Nov-2006 20:48
Subject: [Harp-L] Hazmat Modine Song Keys
To: Harp-l
For those interested. I asked Wade for the Harp keys on Bahamut. Below is his response.
Cool!Nice to hear from you! I always suspected with harp-l that we were not quite jazzy enough for the jazz heads or bluesy enough for the blues guys...
so it's very nice to hear that we have gotten noticed...I am very happy to send any information that you wish...tell me if this is helpful...
Harps for BAHAMUT
OK Here it goes with the harps:
track one: two diatonic natural minor harps in G minor..
track two: Randy on chromatic
track three: harmonica minor and chromatic F minor
track four: no harp
track five: Two Bb harps in F (second position)
track six: Chromatic harp
track seven: Chromatic and diatonic key of F (2nd Pos)
track eight: Randy on Chromatic harmonica
track nine: regular G diatonic in first and second positions
track ten: Randy Chromatic harmonica
track eleven: no harp
track twelve: G natural minor diatonic and chromatic
track thirteen: Randy on chromatic harp
track fourteen: two regular diatonic C harps
all the very best to you and everyone at harp-l!
~wade
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
+Ormá e +Samir em BH
HOT SPOT (ACÚSTICO) - Gustavo Andrade & Osmar Melo
10/11 - Sari Cafe Lounge [22:00hs] - Sexta
R. Antônio de Albuquerque, 862 - Savassi
Belo Horizonte, MG
Couvert: R$6,00
Reservas: (31) 3227-0034
HOT SPOT (ACÚSTICO) - Gustavo Andrade & Samir Chammas
11/11 - Vitrola Café & Arte [21:00hs] - Sábado
Rua Tomé de Souza, 1.081 - Savassi
BELO HORIZONTE, MG
Reservas: (31) 3227 2138
10/11 - Sari Cafe Lounge [22:00hs] - Sexta
R. Antônio de Albuquerque, 862 - Savassi
Belo Horizonte, MG
Couvert: R$6,00
Reservas: (31) 3227-0034
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11/11 - Vitrola Café & Arte [21:00hs] - Sábado
Rua Tomé de Souza, 1.081 - Savassi
BELO HORIZONTE, MG
Reservas: (31) 3227 2138
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
Suparn Sharma
Durante o meu trabalho na Hohner acabo entrando em contato com alguns gaitistas interessantes. O link a seguir é do site de um indiano, Suparn Sharma. Vocês verão no texto dele que o Suparn é um cara, no mínimo, peculiar.
O interessante na história toda, além do inglês específico que ele usa, é que o Suparn usa a gaita num estilo musical muito diferente do que a gente está acostumado. Ele não tem uma influência considerável de blues ou rock, ou de Bob Dylan e similares. E, além disso, usa a XB-40. Não esperem virtuosismos na gaita, apenas um tratamento diferenciado.
[Dez de 2008:] O site dele saiu do ar, mas hoje recebi um email dizendo que ele tem vários planos pela frente...
O interessante na história toda, além do inglês específico que ele usa, é que o Suparn usa a gaita num estilo musical muito diferente do que a gente está acostumado. Ele não tem uma influência considerável de blues ou rock, ou de Bob Dylan e similares. E, além disso, usa a XB-40. Não esperem virtuosismos na gaita, apenas um tratamento diferenciado.
[Dez de 2008:] O site dele saiu do ar, mas hoje recebi um email dizendo que ele tem vários planos pela frente...
FHC 2 - 2006 (ou FHB?)
Não se assuste! Não é o retorno do Fernando Henrique! É o Fórum Harmônicas do Ceará Brasil 2006, iniciativa fantástica do Roberto "Bob Esponja" Maciel e do Diogo Farias.
Dois posts do blog do Roberto Maciel
Parte 1
Parte 2
Eu estive no primeiro, ano passado e foi muito bom. O pessoal é muito sério e o nível foi dos melhores. Este ano parece que não vai ser diferente. Bons shows e ação social. É por aí mesmo.
O site está a caminho. Se eu pudesse, estaria no del Junco e neste evento ao mesmo tempo, mas se o Kenji quiser concretizar o sonho da casa própria, sacrifícios serão necessários.
Dois posts do blog do Roberto Maciel
Parte 1
Parte 2
Eu estive no primeiro, ano passado e foi muito bom. O pessoal é muito sério e o nível foi dos melhores. Este ano parece que não vai ser diferente. Bons shows e ação social. É por aí mesmo.
O site está a caminho. Se eu pudesse, estaria no del Junco e neste evento ao mesmo tempo, mas se o Kenji quiser concretizar o sonho da casa própria, sacrifícios serão necessários.
Gearhead
O Tim Moyer tem uma filosofia de uso de tratamento e amplificação de som semelhante à minha. A diferença é que ele põe a filosofia em prática, eu não.
Bresslau
Tim Moyer - Working Man's Harps
25.09.2006 18:57:00 >>>
Hi, Alex, I don't claim to be any kind of an expert on this topic, but I have worked hard to achieve the sound that I use in performance and studio recording, and have gained a lot of trail-and-error knowledge that might be helpful. Let me preface my remarks by saying that I play diatonic harmonica exclusively, and don't ever attempt to achieve an "acoustic"
sound. I'd be happy if no one knew I was playing harmonica at all, and thought instead that I was playing a trumpet or saxophone or clarinet.
In this regard, I've been pretty successful!
Several years ago (maybe 10 now), I set out to build my own amplification system that would be more flexible and multi-dimensional than the bullet-mic-into-vintage-tube-amp that most harmonica players use. I chose for the heart of my system a hybrid tube/solid state micrphone preamplifier, a digital multi-effects unit and a solid state power amplifier. My thinking was that I would be able to add all the sound character up front, and then amplify it to whatever extent I needed by keeping the power clean. That way I am not dependent on getting my volume to some certain level in order to get the sound quality I need. Gradually I've added other units, as I will describe later.
I, too, thought of using a guitar multi-effects unit, and to that end I bought a Zoom 105. I quickly found that most of the effects were completely unsuitable for harmonica, because they add a lot of overdrive and sustain, which harmonice doesn't need, and introduces a lot of feedback. I now use the Zoom unit for guitar!
My initial setup started with a PAiA TubeHead preamp which I built from a kit (http://www.paia.com/tubestuf.htm#tubehead). If I had it to do again, I'd probably use an ART TPS II (http://www.musiciansfriend.com/product/ART-TPS-II-2Channel-Variable-Impedance-Tube-Preamp?sku=180632)
which does essentially the same thing. I then added an Alesis MidiVerb IV, primarily to add reverb, although I sometimes use the chorus effect as well. I tried using the pitch shifter, but never really got something I liked with it. My power amplifier is a Rolls RA-235 (http://www.bhphotovideo.com/bnh/controller/home?O=productlist&A=details&Q=&sku=155399&is=REG&addedTroughType=search), which is 35watts a channel in stereo, bridgable to 70watts mono. I use a pair of WeberVST P10Q speakers. This setup worked great, and I still use this small subset of effects for many gigs. It lets me run a line out to a DI box and still have on-stage amplification, where amp volume is independent of line volume, so that turning up and down on stage doesn't effect the house mix.
I sometimes use a couple of effects pedals in my chain, including a Boss OC-2 (there's now an OC-3 out that I'd choose instead) and a Digitech Synth-Wah envelope filter that I use for auto-wah. I also run an A-B switch on the floor to allow me to select between tube compressed and solid state clean side of my preamp.
I've gradually been adding effects over the years. I bought a Digitech Vocalist VR harmonizer (http://www.musiciansfriend.com/product/DigiTech-Vocalist-VR?sku=180063&src=3SOSWXXA)
about a year ago, with the idea that I would be able to do "horn section" harmony lines with it, but it hasn't worked so well for that.
Instead, it does create a really nice accordion sound, particularly when used with chorus on the midiverb. The harmonizer wants a REALY clean input signal, and can't handle polyphonic effects, or even a lot of overtones. For that reason, it goes FIRST in the effects chain, even before the preamp. The Vocalist has a built-in pre-amp, and can take either a balanced or unbalanced input, and outputs an unbalanced mono signal. It also has reverb, but I NEVER use it. I find the effect very useful for some things, but really don't use it that much.
One thing that has been very useful, since my amplifier doesn't have tone controls, is a graphic equalizer for shaping the tone. I bought an Alesis DEQ-230, which has 30 bands per channel (stereo) and is programmable. I can store a number of preset programs for different sounds and choose them depending on the song, room, or choice of other effects. I use the EQ as the last component before amplification.
I also added a wireless micrphone receiver to the chain, using the AKG WMS-40 Snap-on, which I think has been discontinued. It's basically a 9cm long XLR transmitter that plus into any lo-Z microphone, and a rack-mount receiver, fixed frequency. I use mine with a Sennheiser e604 drum micrphone, from which I have removed the mounting clip and added padding to reduce the handling noise. This is a ful-spectrum mic with VERY high sound pressure handling capabilities, and it works very well to close mic a harmonica.
I recently bought an 8-space rack case to house all of this stuff, and added a power conditioner and a patch bay. Here's the breakdown of the effects chain:
Sennheiser e604 mic w/ AKG snap-on transmitter AKG WMs-40 Wireless receiver Digitech Vocalist VR harmonizer Boss OC-2 octave effect (floor box)
Digitech Synth-Wah envelope filter (floor box)
Morely ABY channel switch (floor box; feeds two input channels on preamp)
PAiA TubeHead tube/solid state hybrid preamp Alesis Midiverb IV digital multi-effects unit Alesis DEQ-230 programmable digital equlaizer Rolls RA-235 35watt-per-channel power amplifier Weber VST P10Q speakers (pair)
There are a few things to remember about this setup: the harmonizer doesn't play well with other effects, particularly up-stream, which is why it sits at the top of the chain. Even after adding multiple harmonized voices, they sound much better if their clean. The Boss OC-2 is an analog device, and has some limitations in locking up on signals.
It doesn't like inputs that are too high or too low in frequency, and HATES polyphonic input (the new OC-3 might be better about that). That said, it still creates a wonderful synth-y sounding octave output, and I love this effect. The Synth-Wah has a limit amount of usefulness, but it does a great job in its basic setting creating a hornlike wah sound.
Most of the effects in the Alesis MidiVerb are way overdone. This is a studio-purposed unit, and has both "wet" and "dry" outputs, so you can mix the effects in separately. In a setup like mine, I have to dial the reverb WAY back from the factory settings. Sometimes I turn it off completely in a boomy room.
A while back I recorded a few pieces using various effects in my system, including the harmonizer and octave box. I don't think I owned the EQ at the time. I don't recall precisely which effects were used on which snippet, but you should be able to get some idea from listening to them:
http://www.workingmansharps.com/Sounds/other/sample%2001.mp3 http://www.workingmansharps.com/Sounds/other/sample%2002.mp3 http://www.workingmansharps.com/Sounds/other/sample%2003.mp3 http://www.workingmansharps.com/Sounds/other/sample%2004.mp3 http://www.workingmansharps.com/Sounds/other/sample%2005.mp3 In addition, I recorded some samples using various EQ profiles, which you can find linked to this page (includes descriptions of the setting):
http://www.workingmansharps.com/Sounds/other/ I don't really know what else I can tell you. This is a very personalized setup, and some people have achieved great things with other setups. Folks like Richard Hunter and Chris Michalek have had success using multi-effects units like the Digitech and the POD and the Line 6. I like mine because it makes me sound like this:
http://www.workingmansharps.com/Sounds/other/Pork%20Pie.mp3 Have fun, and if I can explain anything else, just let me know.
-tim
Bresslau
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
The Rhythm Junks
Eu realmente não lembro mas acho que foi o Bresslau que me aplicou esse pessoal do belga Rhythm Junks.
Lembra do Hazmat Modine? Uma onda parecida. Altamente variado e criativo, uma onda completamente diferente do tradicional da gaita. Sö que menos bluesy e mais soulful.
Por isso que eu sempre digo. Não importa sua técnica, sua música tem que ser boa, a proposta tem que ser legal. Cada música é totalmente diferente da outra. Divertido às pampas. E a voz lembra... Mundo Livre S/A! ;-)
Na gaita, Mr. Steven de Bruyn. Show de bola!
Lembra do Hazmat Modine? Uma onda parecida. Altamente variado e criativo, uma onda completamente diferente do tradicional da gaita. Sö que menos bluesy e mais soulful.
Por isso que eu sempre digo. Não importa sua técnica, sua música tem que ser boa, a proposta tem que ser legal. Cada música é totalmente diferente da outra. Divertido às pampas. E a voz lembra... Mundo Livre S/A! ;-)
Na gaita, Mr. Steven de Bruyn. Show de bola!
Samir no Buriti Bar
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