Ou seja, um bando de gente que você certamente nunca ouviu falar... acompanhados do gaitista finlandês Jouko Kyhälä. Parece que o Bresslau adivinhou que eu queria ouvir coisas diferentes, e esse som é exatamente uma das coisas mais diferentes que eu já ouvi com gaita. Lembra bastante o projeto do franco-cearense Realejo Quartet, Kinobox
Muito interessante. Mistura gaita com eletrônicos e uma multitude de técnicas que nem dá prá citar todas, e algumas vezes não é fácil de ouvir, devido ao alto grau de experimentalismo. Contudo, é um trabalho altamente original. Não chega a descaracterizar a gaita radicalmente como no Batrak do Leandro Ferrari, mas tb não é o que você certamente está acostumado a ouvir.
Mais uma vez, só mediante churrasco será fornecido.
Cara, eu tinha que comentar. É que minha mãe é Finlandesa. Bom nada a se espantar da música ser algo estranha, todos os finlandeses que eu conheci são relativamente estranhos. A Finlândia é de fato um país estranho, com uma língua estranha, incompreensível que ninguém sabe exatamente de onde veio, um frio do cacete e uma densidade demográfica muito baixa. Na verdade chego a acreditar que pela quantidade de lagos, cada habitante tem direito a um lago próprio. Agora um Finlandês tocando gaita causa estranhamento em um parente de finlandês, que sou eu, e isso é bastante. Mas o que é mais impressionante pra mim é: where the ... você conseguiu encontrar isso? um abraço!
ResponderExcluirfoi uma cortesia do Bresslau, um amigo meu que trabalha na fábrica de gaitas hohner, que fica na alemanha. ele me mandou uma pancada de músicas e lentamente estou lendo e resenhando as coisas mais legais neste blog...
ResponderExcluirsobre a finlândia, tem um caso engraçado lá em casa. Minha mãe, vendo um jogo da copa, viu o uniforme do time finlandês e achou lindo o logotipo do patrocinador que era um esquilo, e a camisa é azul, cor favorita da minha mãe...
aí ela escreveu, na cara de pau, uma carta pro cônsul ou embaixador da finlândia pedindo uma camisa daquelas. O cara respondeu muito educadamente que ela teria que pedir ao time, na finlândia, e mandou um simpático livreto turístico sobre a finlândia.
desde então, a finlândia passou a ser um país especial para a minha mãe ;-)