quem é quem - Édson Louback

como hoje é aniversário do Édson e faz muito tempo que eu não o vejo, vou falar um pouco sobre esse misterioso sujeito chamado Édson Louback.

o Édson apareceu pela primeira vez no encontro do gaita-bh num buteco na savassi, o bar do zé, o garçon mais rabugento de BH, se não me engano.

na época ele tava ainda pegando o básico do básico, mas o cara tava muito a fim de aprender.

exato 1 ano depois, o cara tava com um "timbrão" que acabou lhe caracterizando. Sem brincadeira, ele tem realmente um timbre fenomenal, da gente ouvir elogios de gente que nem conhece o cara. Eu lembro que o bom timbre dele, prá mim, se resumiu numa vez em que ele deu uma canja no meu showzinho acústico com o max no letras e expressões, quando meu irmão leigo de gaita comentou comigo

"pq quando ele toca soa muito mais bonito do que quando vc toca?"

a melhor definição de timbre que eu já ouvi

desde então, o Édson sempre foi um dos caras que mais topava as paradas de gaita. Ele tava em quase todas. Sempre com o humor que lhe é peculiar e que já lhe fez levar um copo de chopp do Osmar na cara (hoje em dia isso é engraçado), e ao mesmo tempo um sujeito inerentemente bom, embora não ingênuo, mas claramente sempre bem intencionado e sempre disposto a ajudar.

a incursão do Édson no mundo das bandas foi muito breve, numa banda que ele teve que chamava papa-léguas que durou um show. Mas ele estava sempre na área, sempre dando as canjas dele.

Édson tem uma filha linda chamada Emanuela, já colocou o pai dele prá tocar gaita no cd do gaita-l e no evento de lançamento do cd do gaita-l no bairro de Laranjeiras na cidade do Rio de Janeiro, em evento organizado pelo Gaspar Vianna e pelo Andy Boy. Édson também entende de design, arquitetura, autoCAD e marcenaria, e algumas das joalherias de alguns shoppings de BH tem o design assinado por ele.

A onda gaitistica dele é claramente percussiva, indo pros lados do madcats e norton buffalos da vida. É o tipo do cara que poderia ter ido pros lados carlineanos do funk na gaita, quem sabe um dia o faça.

No mais, é o tipo do cara que sempre faz falta na roda. Feliz aniversário, Édson.